segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Storyboard do Comercial para televisão



O Futuro Plantando o Futuro

Nosso projeto teve como foco inicial as crianças do bairro Jardim das Oliveiras. Promovemos uma ação de Marketing de Guerrilha na qual contamos com a ajuda de 50 crianças da EMEI Ayrton Senna, escola localizada em frente a primeira praça adotada pelo projeto.

Nessa ação as crianças mobilizaram o bairro em uma ação simples mas que terá forte influência no andamento do projeto: plantaram mudas de árvores na praça.

Essa ação se transformou em nosso comercial para televisão que está aqui representado através de um Storyboard.

Essa ação faz parte da Conscientização da População, que entre outras coisa contará também com portas-sacos para fezes de animais explicando como manter a limpesa colocados na praça.

Será feito também um show de inauguração onde os moradores participaram de uma palestra que os explicará como manter a praça.

E por fim a ação mais importante, a eleição de um líder no bairro para fiscalizar e se reunir com os moradores a fim de garantir a manutenção da praça.

O Projeto na Mídia

Apresentamos aqui as peças publicitárias ultilizadas na campanha do projeto.

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domingo, 29 de novembro de 2009

Taboão da Serra pode receber certificado de Município Verde Azul

O Certificado Verde Azul, lançado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente em junho de 2007, tem como principal proposta descentralizar a agenda ambiental paulista, considerando que a base da sociedade está nos municípios. As cidades da Grande São Paulo, entre elas Taboão da Serra, Embu, Juquitiba e Embu-Guaçu, serão avaliados pela equipe do Projeto, podendo obter uma nota, que pode variar de zero a 100.

As cidades que obtiverem nota acima de 80 vão receber o certificado de Município Verde Azul. Os municípios com melhor avaliação terão prioridade na obtenção de recursos junto ao Governo de São Paulo. Neste ano 88% dos municípios paulistas participam do projeto. O resultado será divulgado no dia 1º de dezembro.

Foto: Eduardo Toledo

Entre as novidades do novo ranking ambiental dos municípios estão quatro novas premiações ambientais: melhor ciclovia, melhor programa de coleta seletiva, parceria verde – voltada para empresas que firmaram parcerias com os municípios em prol do meio ambiente local, e iniciativa verde - para o morador que adotou atitudes ambientalmente corretas em benefício à sua cidade. Da região metropolitana de São Paulo 30 cidades estão na disputa.

Foto: Eduardo Toledo
Fonte: Portal o Taboanense

Exemplos a serem seguidos

Praças públicas são adotadas por empresários paulistas

Empresários de São Paulo encontraram uma boa maneira de se mostrar politicamente corretos e contribuir significativamente para a melhoria da paisagem urbana da cidade. Cada vez mais, eles se comprometem em cuidar e preservar praças e canteiros públicos.

Advogado faz sucesso adotando praças públicas

O advogado e ambientalista Paulo Roberto Rebocho mantém seis áreas verdes espalhadas pela cidade de São Paulo. O advogado encara a manutenção das áreas verdes como um hobby saudável e um excelente exercício de cidadania.

A história começou há três anos, quando o Instituto Adolfo Lutz homenageou a jornalista Débora Rebocho, mãe de Paulo Roberto, com uma praça homônima. O espaço era simples e o advogado sentiu que seria uma maneira interessante de lembrar a memória de sua mãe se cuidasse melhor da área. Começou então um trabalho que hoje mantém preservadas seis áreas verdes em toda São Paulo.

Os bons resultados do primeiro esforço levou a convites para repetir a dose. Foi oferecida ao advogado manutenção das praças Simão Bolívar e Califórnia, que são vizinhas. O consulado da Venezuela, responsável pela oferta, ficou tão satisfeito com o capricho de Paulo Roberto que pediu que este cuidasse também de uma área verde na Av. Paulista. Para o trabalho, o governo da Venezuela chegou a oferecer uma escultura de Francisco Miranda.

Para Rebocho, a contribuição não se limita a preservação do verde na cidade. "Com a limpeza e ordem destes espaços, a segurança vem à cavalo." comenta, referindo-se à redução de ocorrências criminais na região, após o início da preservação das praças.

A iniciativa de Paulo Rebocho funciona com consentimento contratual da prefeitura. Os interessados pela atividade só precisam assinar o mesmo documento da Secretaria do Meio Ambiente e arregaçar as mangas. Segundo Paulo Rebocho, o custo de manutenção não passa de mil reais por mês.

O advogado reuniu ainda uma praça e chegou a doar uma escultura de sua própria autoria para o projeto Procentro, que vai ser exibida no Vale do Anhangabaú.

(Jota Ribeiro - Portal Aprendiz)

Empresários adotam praças públicas em SP

Rendida à voracidade publicitária, a cidade de São Paulo experimenta agora um dos poucos bons frutos do marketing: a adoção de praças e canteiros por empresas, cujo único retorno é uma plaquinha que as identifica.

Politicamente correta, a idéia, além de ligar uma instituição às bem-vistas causas ecológicas, ainda garante uma economia de R$ 90 mil mensais ao município. Atualmente, a cidade tem 60 áreas adotadas, num total de 300 mil M².

As principais avenidas foram os primeiros alvos, como por exemplo a Cidade Jardim e sua continuação, Tajurás, cujos canteiros centrais são cuidados por um banco. "É um lugar de grande fluxo, por onde passa um público interessante ao banco", explica o superintendente de marketing, Christian Jaques Magalhães Santos.

A escolha da avenida teve o cuidado de considerar a agência do banco na Av. 9 de Julho. "A pessoa passa por três quilômetros vendo plaquinhas e já desemboca na nossa agência."
Ao custo mensal de R$ 25 mil, a tática parece eficaz: "Houve casos de clientes que nos telefonaram para aprovar a idéia. Teve até quem abrisse conta por causa disso", diz Christian.

"Hoje em dia, a ecologia é muito valorizada. Acho que em pouco tempo estas áreas estarão sendo até disputadas."

A Avenida Brasil é outro caso de adoção por empresa privada, a MasterCard. Em toda a sua extensão, a avenida tem 6 praças, 28 canteiros centrais e 12 laterais. Serão todos reconstituídos de acordo com a vegetação nativa: quaresmeiras, ipês, guaimbés, agapantus, etc.

Por se tratar de publicidade, mais do que preservação ambiental, a distribuição de praças e canteiros adotadas na cidade é desigual. A maioria das escolhas concentra-se nas áreas nobres da cidade, com especial interesse pelos canteiros. É onde o fluxo de pessoas se alia a um bom potencial de consumo. Praças tranqüilas, justamente por serem tranqüilas, são evitadas.

Para tornar mais ágeis as parcerias, cada Administração Regional tem autonomia para concretizar um acordo, renovável a cada dois anos.

Levantamento da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente confirma a má distribuição de áreas verdes por Regional, aí incluindo os parques públicos. De acordo com o secretário Werner Zulauf, a zona leste é a mais prejudicada. "Estabelecemos a meta de 1 M² de parque municipal por regional", diz.

A cidade tem 31 parques municipais. Um projeto ambicioso, cuja execução é prometida por Zulauf até o fim de sua gestão, prevê a criação de novos 20 parques. Para tanto, as áreas não terão de ser compradas. Algumas já pertencem à Prefeitura, outras, como uma fração da USP, foram cedidas em convênios já assinados. "O caixa esteve baixo, mas começaremos já no início do ano que vem", promete o secretário.

Por conta dos moradores

Praças e canteiros de menor visibilidade, portanto pouco interessantes a empresas, estão condenadas à manutenção pública. Mas algumas associações de moradores se cansaram e resolveram cuidar elas mesmas destes espaços.

"É um privilégio poder morar em frente de uma praça. E se a Prefeitura não cuida, alguém tem de cuidar", resume Camila Queiroz Luna, 33 anos, 31 dos quais vividos em frente da Praça Morungaba, zona sul. "Sorte dos meus três filhos, que não precisam ficar enfurnados em casa para brincar."

Por R$ 17,00 mensais, os moradores recuperaram a praça, que conta agora com uma equipe de três vigilantes. "Ela nunca vai voltar a ser como a conheci, mas já está muito melhor", diz a mãe de Camila, Thereza Rita Junqueira de Queiroz. O próximo passo é consertar os brinquedos para as crianças. "Já avisamos várias vezes a Prefeitura, mas até agora nada", diz Thereza. Outra vez, ela supõe que terão de resolver o problema por conta própria.

Por se tratar de interesse exclusivo dos moradores, estas iniciativas são bem distribuídas pela cidade, do que são exemplos a recuperação da Praça 14 Bis, na zona norte, e a da Praça Fiat Lux, zona oeste.

Entre quem mais se beneficia da revitalização de praças, estão os moradores de rua. Desde que, é claro, o local não seja cercado ou vigiado por seguranças particulares que tratem o espaço público como um jardim privado.

Um exemplo é a Praça Edgard Thomaz de Carvalho, na esquina da Avenida Brasil com Rua Gabriel Monteiro da Silva. A área pertence à Prefeitura, mas foi a empresa Encepa, que possui terreno em frente, que resolveu arrumá-la.

As moradoras de rua Edineuza Alves Cardoso, de 19 anos, e Silvana de Cassia Almeida, de 29, adotaram a praça porque não é visada pela polícia. Sem saber, têm o privilégio de morar num projeto de Burle Marx. "Preferia não estar aqui. Mas não tenho muita opção", diz Edineuza. Em breve, talvez, elas tenham uma a menos. É que a empresa, em reforma, tem um projeto para outra revitalização da praça, na qual talvez não caiba gente da rua.

(Jornal da Tarde)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A arborização no Jardim das Oliveiras

A arborização é um fator de suma importância na qualidade de vida humana.
Além de possuir uma função paisagística, proporciona muitos outros benefícios ao Homem. Produz sombra; diminui a intensidade dos ruídos; melhora a qualidade paisagem e valoriza o espaço em que está inserida; proporciona sensação de contato com a natureza; oferece abrigo e alimento a pequenos animais, favorecendo a biodiversidade. A arborização urbana pode ser feita em ruas, avenidas, canteiros centrais, praças, parques e jardins. Para que se mantenha em bom estado, necessita de cuidados constantes, desde a condução das mudas em crescimento, até a recuperação de árvores antigas. As podas, quando necessárias, devem obedecer a critérios técnicos e serem feitas corretamente, para evitar danos à árvore e não prejudicar sua beleza.

Um levantamento da arborização do Bairro Jardim das Oliveiras feito por BESSA et al.(2000) apontou os seguintes dados: " Foram identificadas 58 espécies em um total de 2.014 arvores, sendo as mais ocorrentes:

• Oiti (Licana tomentosa),
• Ficus (Ficus benjamina),
• Magnólia (Michelia champaca),
• Quaresmeira (Tibouchina granulosa),
• Aroeira salsa (Shinos molle),
• Sibipiruna (Caesalpinia peutophoroides). "

Segundo os autores a maioria das plantas ainda se encontra em fase de desenvolvimento e crescimento, possuindo cerca de três de idade. Ainda é apontado que a maioria das arvores são de pequeno porte, frágeis e a população vêm sabendo respeitá-las, não as degradando.

BESSA et al.(2000) aponta ainda que ainda a maioria das arvores do bairro está sem proteção (manilha, tutor ou grade), talvez por falta de conhecimento da população quanto a essa necessidade ou mesmo por descaso do governo publico. O número de arvores presentes no bairro não é suficiente para proporcionar à população, neste aspecto, uma qualidade de vida satisfatória.

O trabalho para a tomada de consciência da população tem como objetivo a informação da importância do plantio, cuidados para o desenvolvimento e conservação, uma vez que um local bem arborizado é fator de suma importância na qualidade de vida do Homem, tornando-o cidadão responsável quanto a este processo.

"Plantar arvores certas em locais certos é, sem dúvida, a prática mais recomendada para os novos plantios " (BESSA et al., 2000).

Características do relevo no Jardim das Oliveiras

O Bairro Jardim das Oliveiras esta localizado a leste da cidade de Taboão da Serra em uma altura de aproximadamente 900 metros e está situado em um topo de planalto, caracterizado por ser um topo íngreme, tendo sua área de superfície extremamente retilínea, o que facilita o processo de escoamento da água pluvial, devido a alta declividade. O tipo de solo encontrado neste local é o solo vermelho e amarelo, caracterizado por ser um tipo de solo bem profundo, ácido, argiloso e pouco fértil.

Esta área que se localiza o referido bairro é a chamada unidade de área de relevo com topo plano.
Devido à alta declividade, a área de relevo íngreme, a infra-estrutura de água e esgoto, o escoamento pluvial é facilitado, evitando alagamentos, enchentes e auxiliando na qualidade de vida de seus habitantes.
O Bairro é indevidamente estruturado, e um destes aspectos é a má qualidade do asfaltamento em alguns lugares. Porém uma solução para este problema seria quase inviável, uma vez que a Prefeitura teria que dispor de recursos orçamentários para reestruturar toda a infra-estrutura deste bairro.

Segundo informações do Departamento Municipal de Água e Esgoto, já houve um investimento ligado a esta problemática no Bairro Jardim das Oliveiras. Em 1996 foi feita uma galeria de aproximadamente 2 metros de profundidade, que captava a água pluvial empossada. Porém este projeto precisava de recursos financeiros não previstos no orçamento municipal, o que inviabilizou seu prosseguimento. Além disto, o projeto de construir galerias no bairro poderia ao mesmo tempo atender as necessidades do local, mas também trazer desequilíbrio ambiental a outros. Os solos profundos deste lugar permitem que as galerias sejam feitas com facilidade, com poucas interferências de afloramentos rochosos. Porém, a água captada em seu destino final sem um bom planejamento e estruturação pode causar desequilíbrios ambientais aonde for despejada, podendo criar processos erosivos. Isto mostra que somente a constrição de galerias, poderia amenizar este problema no bairro. Mas, para não afetar diretamente outro local teria que ser projetado uma forma de bombear esta água captada para locais apropriados, que necessitam da mesma, sem que ocorra com isto, outro impacto ambiental.

Onde fica o Jardim das Oliveiras?


O Jardim das Oliveiras fica em Taboão da Serra, um município brasileiro, localizado na Região Metropolitana de São Paulo.
Sem divisas geográficas relevantes com a capital paulista, Taboão da Serra não se distingue dos bairros paulistanos que fazem divisa com a cidade, como Butantã e Campo Limpo. Por muitos anos, a cidade se dividiu entre o perfil de cidade “dormitório” – residência de muitos trabalhadores da cidade de São Paulo – e de localidade industrial.
Até meados da década de 1990, a cidade mantinha o perfil industrial como principal atividade econômica. O parque industrial da cidade, no entanto, não era suficientemente robusto para absorver toda a mão-de-obra da cidade, que acabava se deslocando até São Paulo para encontrar emprego. No início dos anos 2000, o caráter econômico passou por mudanças.